quarta-feira, 31 de julho de 2013

Consciência


A palavra consciência vem do latim conscientia: conhecimento de algo partilhado com alguém.
O termo “consciência” tem, em português, pelo menos dois sentidos, descoberta ou reconhecimento de algo, quer de algo exterior, como um objeto, uma realidade, uma situação etc., quer de algo interior, como as modificações sofridas pelo próprio eu, conhecimento do bem e do mal. 

O primeiro sentido de consciência pode desdobrar-se noutros sentidos: o psicológico, o epistemológico e o metafísico. Em sentido psicológico, a consciência é a percepção do eu por si mesmo, este é o conceito mais conhecido. Em sentido epistemológico, a consciência é primeiramente o sujeito do conhecimento. Em termos metafísicos, chamamos muitas vezes à consciência o Eu.

A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, autoconsciência e a capacidade de perceber a relação entre si e o outro.

Alguns filósofos dividem consciência em:

1. Consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita, é o estado de estar ciente, assim como dizemos "estou ciente" e consciente de algo, tal como quando dizemos "estou ciente destas palavras".

2. Consciência de acesso, que é o processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência.
Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.

Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

As Rotas de Seda


As Rotas da Seda eram uma série de rotas interconectadas através do sul da Ásia e eram usadas no comércio da seda entre o Oriente e a Europa. Os meios de transporte que rodeavam tais rotas eram as caravanas e embarcações oceânicas que faziam a ligação do Oriente e a Europa.

 No inicio, a rota ligava a cidade de Chang’an na China até Antioquia na Ásia menor, porém sua influência foi aumentando chegando até a Coreia e o Japão, formando assim a maior rede comercial do Mundo Antigo. Essa rotas não foram importantes somente para o crescimento e desenvolvimento de regiões e de grandes civilizações como o Egito Antigo, a Mesopotâmia, a China, a Pérsia a Índia e Roma, elas foram importantes também para fundamentar o início do mundo moderno.



A rota da seda continental se divide em rotas do sul e do norte, por causa de importantes centros comerciais que se encontram no norte e no sul da China. A rota do norte atravessava todo o Leste Europeu (os mercadores criaram até mesmo cidades na Bulgária), a península da Crimeia, o Mar Negro, o Mar de Marmara, chegando aos Bálcãs e por fim, a Veneza. A rota do Sul percorre o Turcomenistão, a Mesopotâmia e a Anatólia. Chegando nesse ponto, tal rota se divide em rotas que levam a Antioquia (na Anatólia meridional, que é banhada pelo mar Mediterrâneo), ou ao Egito e ao Norte da Africa.


A rota da seda marítima estende-se a China Meridional (atualmente Filipinas, Brunei, Sião, e Malaca) até destinos como Ceilão, Índia, Pérsia, Egito, Itália, Portugal, e até a Suécia. No dia 7 de setembro de 2005, foi confirmado que o Departamento de Patrimônio Histórico de Hong Kong pretende propor a Rota Marítima da Seda como Patrimônio da Humanidade.

Mas falar em Rota da Seda  sem procurarmos entender o que é a seda é completamente difícil. No passado remoto, os Chineses aprenderam a fabricar a seda a partir da fibra branca dos casulos dos bichos da seda. Só os Chineses sabiam como fabricá-las e mantinha esse segredo muito bem guardado. Quando eles, os chineses, começaram a fazer contato com cidades ocidentais, encontraram pessoas muito dispostas a pagar muito caro por esse produto.

Um lado muito positivo desse processo de produção da seda, e principalmente de todas essas rotas dedicadas ao transporte dela, foi que os dois lados (tanto a China produtora, quanto a o ocidente como mercado consumidor) aprenderam muito sobre essas diversas culturas e isso fez com que expandisse suas ideias sobre o mundo.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Conceitos de Hermenêutica

hermenêutica  pode ser compreendida como o processo de decifração de um conteúdo e de um significado manifestos para um significado latente ou escondido (PALMER, 1986). O termo hermenêutica (hermeneutikem alemão; herméneutique em francês; hermeneutica em latim), no entanto, remetia-se originalmente aos campos humanísticos, cujo significado, âmbito e clarificação fundamental em seu desenvolvimento adquiriu novas perspectivas a partir do Século XVII (DOMINGUES, 2004).


A hermenêutica moderna surgiu inicialmente como reflexão sobre os fundamentos e a metodologia referente à interpretação dos textos religiosos, literários e legais. Hoje são possíveis algumas subdivisões, mencionadas abaixo:

Hermenêutica Bíblica

Teoria da exegese da Bíblia, sendo justificada historicamente pela necessidade do estabelecimento de regras específicas para a análise e compreensão dos textos das Escrituras (Antigo e Novo Testamento).

Hermenêutica Filológica

Metodologia geral, surgiu do advento e desenvolvimento do racionalismo iluminista, estabelecendo um conjunto de regras gerais de exegese filológica a ser aplicada aos textos literários diversos, inclusive às Escrituras Bíblicas;

Hermenêutica Científica

Ciência da compreensão linguística, desenvolvida por Friedrich Daniel Ernst Schleiermacher, dando uma base sistemática universal; ultrapassando a concepção das regras hermenêuticas e descrevendo as condições da própria compreensão em qualquer diálogo.

Hermenêutica Aplicada

Base metodológica para as geisteswissenchaftliche, isto é, de todas as disciplinas centradas na compreensão da arte, comportamento e escrita do homem tendo o projeto de Wilhelm Dilthey como base metodológica verdadeiramente humanística; defendia que a interpretação das expressões essenciais da vida humana implica em um ato de compreensão histórica, numa operação fundamentalmente diferente da quantificação e do domínio científico do mundo natural; acreditava que no ato de compreensão histórica está em causa um conhecimento pessoal do que significa ser humano.

Hermenêutica Fenomenológica

Fenomenologia do existente humano (Dasein, ser-aí) e da compreensão existencial, a partir das concepções de MartinxHeidegger  e Hans-GeorgxGadamer; a hermenêutica do  existente humano (ser-aí) transforma-se de fato em hermenêutica, na medida em que apresenta a ontologia da compreensão, sendo tal investigação de caráter hermenêutico, tanto no conteúdo como no método; compreensão e interpretação são modos fundantes da existência humana.

Hermenêutica Cultural

Sistema de interpretação e da recuperação do sentido, sendo decorrente das aplicações que Paul Ricoeur  faz da hermenêutica na procura de uma filosofia mais adequada e centrada na interpretação dos mitos e símbolos para alcançar o significado subjacente.Tal hermenêutica remonta a uma centração na exegese interpretativa de textos ou do conjunto de sinais susceptíveis de serem considerados como textos, usando elementos da psicanálise; os textos, no sentido lato, podem ser constituídos pelos símbolos de um sonho, ou por mitos e símbolos sociais ou literários.


FONTE:http://www.infoescola.com/filosofia/conceitos-de-hermeneutica/

domingo, 28 de julho de 2013

Abraham Lincoln

Abraham Lincoln


16º Presidente norte-americano (1861-1865) nascido em Hodgenville, Kentucky, lembrado como o presidente que emancipou os escravos nos EEUU e considerado um dos inspiradores da moderna democracia e uma das maiores figuras da história americana. Filho de paupérrimos lavradores, aos sete anos foi para Indiana com a família, em busca de melhore condições de sobrevivência. Órfão de mãe tornou-se um autodidata e pedia livros a amigos e vizinhos para ler depois das tarefas diárias. Trabalhou numa serraria e em barcos dos rios Ohio e Mississipi. Aprovado em exames de direito (1836), tornou-se um advogado muito popular. 

No ano seguinte, sua família mudou-se para Springfield, Illinois, onde Lincoln encontrou melhores oportunidades profissionais. Casou-se (1842) com Mary Todd Lincoln (1818-1882) e eles tiveram quatro filhos, mas apenas um viveu até a maturidade. Mulher inteligente e ambiciosa o levou a entrar para a política. Filiado ao partido conservador whig, elegeu-se quatro vezes para a assembléia estadual (1834-1840) e foi representante de Illinois no Congresso (1847-1849), onde propôs a emancipação gradativa para os escravos, tese que desagradou tanto aos abolicionistas quanto aos escravistas. 

Além disso sua oposição à guerra no México, fê-lo perder muitos votos e ele não conseguiu reeleger-se. Sem mandatos públicos por cinco anos, assumiu uma atitude antiescravagista e transformou-se no paladino dessa tendência após o debate que travou com o senador democrata Stephen Douglas. Candidato ao Senado pelo novo Partido Republicano, perdeu as eleições para Douglas (1858), mas se tornou líder dos republicanos e dois anos depois (1860), elegeu-se o 16º presidente dos Estados Unidos. Sua posição antiescravagista provocou o separatismo de sete estados escravistas do sul, que formaram os Estados Confederados da América. O presidente não reconheceu a secessão e os confederados, tomaram o forte Sumter, na Virgínia Ocidental, iniciando a famosa guerra civil americana, a Guerra de Secessão. 

Os confederados haviam consolidado sua situação, com a adesão de mais quatro estados aos sete sublevados, chegaram à Pensilvânia (1863) e ameaçaram Washington. Prém com a vitória contra os confederados na batalha de Gettysburg (1863), o presidente decretou a emancipação dos escravos e, a seguir, pronunciou o célebre discurso em que definiu o significado democrático do governo do povo, pelo povo e para o povo, e que alcançou repercussão mundial. A guerra ainda continuou ainda por dois anos, mas agora a vitória da União era irreversível. 

Reeleito presidente (1864), os confederados renderam-se em Appomattox em nove de abril (1865). Preparava um programa de educação dos escravos libertados e defender o direito de voto de ex-escravos, quando foi assassinado pelo ex-ator John Wilkes Booth, com um tiro de pistola na nuca, enquanto assistia a um espetáculo no Teatro Ford, em Washington, e morreu na manhã do dia seguinte, em 14 de abril cinco dias depois da rendição. Alguns dias depois Booth também foi morto ao resistir a um cerco policial para aprendê-lo. 



FONTE:http://www.brasilescola.com/biografia/abraham-lincoln.htm

sábado, 27 de julho de 2013

O Fetichismo da Mercadoria na Obra de Karl Marx

Karl Marx

Segundo o Minidicionário da Língua Portuguesa Aurélio, o termo fetiche significa “objeto animado ou inanimado, feito pelo homem ou produzido pela natureza, ao qual se atribui poder sobrenatural e se presta culto” (Holanda, 1993), foi este significado conferido ao fenômeno da atribuição de valor simbólico aos produtos (manufaturas) que o sociólogo por Karl Marx (1818 – 1883) observou em meio aos seus estudos sobre o mundo do trabalho na modernidade.

Marx em sua obra máxima intitulada “O Capital”, nota que a mercadoria (manufatura) quando finalizada, não mantinha o seu valor real de venda, que segundo ele era determinado pela quantidade de trabalho materializado no artigo, mas sim, que esta, por sua vez adquiria uma valoração de venda irreal e infundada, como se não fosse fruto do trabalho humano e nem pudesse ser mensurado, o que ele queria denunciar com isto é que a mercadoria parecia perder sua relação com o trabalho e ganhava vida própria.

Karl Marx denomina este fenômeno como sendo um “Fetiche da mercadoria”, para isto ele se baseia na história do personagem bíblico Moisés, que após vagar quarenta anos com o povo escolhido por Deus (Judeus) atrás da terra prometida se depara com a crescente descrença dos seus seguidores, que já estavam cansados de se deslocar errantemente por vários lugares, dado esta insatisfação Moisés, deixa o seu povo em uma terra fértil e se retira temporariamente para meditar e procurar algum sinal que indique a existência real deste Deus, a localização da terra prometida e que com isto possa recuperar a fé do seu povo que ia se perdendo rapidamente.

Moisés sobe ao monte Sinai e fica por muito tempo lá a meditar, o povo ao sentir o sumiço de seu “guia”, se reorganiza politicamente e espiritualmente naquele lugar onde fixaram sua vida material, elegendo a partir disto novas lideranças e novos deuses em que acreditar e orar. Muito tempo se passa em cima do monte Sinai, onde está Moises a meditar até que após vários dias e quem sabe meses os céus se abrem e deles surgem o sinal tão esperado pelo povo Judeu, as tabuas da salvação, onde estavam contidos os “Dez Mandamentos”.

 A partir deste sinal Moises, desce o monte Sinai e vai de encontro ao seu povo para lhes contar e mostrar a boa nova, ao chegar nota que estes haviam se reorganizado em sua ausência e que possuíam novas lideranças e principalmente que haviam juntado todo o ouro e jóias que carregavam consigo e fundiram estas para fazer uma imagem, um novo Deus, que segundo a bíblia seria a imagem de um animal (possivelmente um bezerro) que havia se tornado objeto de adoração e glorificação pelo povo, o nome atribuído a esta imagem era “Fetiche”.

Marx se utilizou desta parábola bíblica e principalmente do nome atribuído à imagem citada para exemplificar na modernidade como o homem estava tratando as mercadorias (sapatos, bolsas, etc.), estas, que com o tempo deixaram de ser um produto estritamente humano para tornarem-se objeto de adoração, a mercadoria deixa de ter a sua utilidade atual e passa a atribuir um valor simbólico, quase que divino, o ser humano não compra o real, mas sim a transcendência que determinado artefato representa.

Este tema infelizmente não foi suficientemente esgotado por Marx que faleceu prematuramente em 1883, porém outros filósofos e sociólogos Neo-Marxistas da pós-modernidade como Max Horkheimer, Theodor Adorno, Walter Benjamin, Bernard Stiegler, Gilles Lipovetsky, Antonio Negri, Alain Badiou, se ocuparam deste assunto, assim criando uma tradição rica de analise deste fenômeno da fetichisação da mercadoria, como esta se dá objetivamente e subjetivamente no ser humano e principalmente propondo encaminhamentos para a resolução deste problema.

A Catedral da Sagrada Família


Para ver a catedral por dentro, acesse esse link: http://www.phototravel360.com/360/espanha/barcelona/sagradafamilia/sagradafamilia.html

A Catedral da Sagrada Família é um edifício que não se parece a nenhum outro, com colunas que se torcem e se ramificam como se fossem árvores, e com enormes torres perfuradas que se erguem silenciosa sobre uma nave vazia. Alguns a descreveram como uma obra genial, outros, como o produto de uma imaginação doente. Poucas construções provocaram reações e emoções tão intensas e encontradas.

A Catedral da Sagrada Família, concebeu-se como uma igreja neogótica perfeitamente respeitável, que deveria construir-se na zona nova de Barcelona, financiada pela Associação Espiritual de Devotos de São José. Seria uma homenagem a São José e a Sagrada Família, símbolos da vida familiar, e por extensão, da base do sistema social. Adquiriu-se um terreno, o arquiteto diocesano Francisco de Paula do Villar elaborou algumas plantas, e em 1882 colocou-se a primeira pedra.
Pouco tempo depois a associação prescindiu dos serviços do arquiteto, substituindo-o por um jovem de apenas 31 anos, chamado Antonio Gaudi.

O que começou sendo uma encomenda converteu-se para Gaudi em uma obsessão a qual dedicou o resto de sua vida, uma devoção na qual a arte e a religião se fundia numa paixão arrasadora.
A Catedral da Sagrada Família é sem dúvida hoje um dos monumentos mais importantes de Barcelona e com certeza uma das criações mais extraordinárias de toda a história da arquitetura ocidental.
Resulta difícil de escrever o estilo que Gaudi adotou para a Catedral da Sagrada Família, já que não existem equivalentes em nenhuma outra parte. Utiliza elementos góticos, mas as formas sinuosas quase líquidas devem muito a Arte Nouveau.
É como se os desenhos de Aubrey Beardsley ou as peças de prata do movimento Inglês de Artes e Ofícios se tivessem convertido em pedra. Trabalhou durante tantos anos nessa igreja – desde que aceitou a encomenda em 1883 até a sua morte em 1926 – que a construção reflete suas próprias mudanças de opiniões em temas arquitetônicos religiosos. O primeiro passo de Gaudi constitui em aumentar as dimensões da igreja. Queria também alterar sua posição, mas os alicerces já estavam feitos.

Durante cerca de dez anos, dedicou-se a construção da cripta, em um estilo mais ou menos gótico, sua principal inovação constituiu em introduzir ornamentação naturalista. Porém a partir de 1890, suas idéias se dispersaram. Abandonou os austeros conceitos de Villar, substituindo-os por uma abigarrada decoração com motivos florais e animais.
Em 1895 estava ainda desenhando a fachada leste, uma decisão polêmica, já que o povo de Barcelona começava a impacientar-se, e a fachada oeste, que dava para a cidade, parecia uma prioridade mais urgente. Gaudi justificou sua decisão alegando que o tema da fachada oriental era o Nascimento de Cristo, e que por isso deveria construir-se antes que a ocidental, cujo tema era a Paixão.
Gaudi já não considerava a igreja como um edifício que deveria construir-se com a maior rapidez possível, mas como uma manifestação religiosa por direito próprio. Realmente um catecismo feito de pedra.
Seus planos foram tornando-se cada vez mais ambiciosos e complicados. Em volta da Catedral da Sagrada Família, dever-se-ia levantar 18 agulhas, com uma grande torre central de 170 metros de altura ( tão alta como a Catedral de Colônia e muito mais que as de São Paulo de Londres e São Pedro de Roma ).
Gaudi pretendia que as torres simbolizassem os doze apóstolos, os quatro evangelistas, A Virgem Maria e o próprio Cristo ( A torre mais alta ). As três fachadas da Catedral da Sagrada Família representariam o Nascimento, a Morte e a Ressurreição de Cristo.
A abundância de simbolismo se apresenta também nos detalhes dos desenhos. Da se a impressão de que Gaudi abominava as superfícies planas. O que mais chama a atenção do visitante é o dinamismo da decoração, com animais, plantas, figuras humanas, árvores e esculturas ocupando até o último centímetro quadrado.
Se Gaudi tivesse vivido para terminá-las, muitas das esculturas se teriam emoldurado em molduras de cores Também planejava construir uma espécie de claustro ao redor de todo a Catedral, que teria isolado o recinto sagrado dos ruídos das ruas.
As quatro agulhas da fachada oriental, com 100 metros de altura, foram as ultimas partes da igreja construídas sob a direção de Gaudi, que chegou a ver terminada, apenas a torre que da para o sul, dedicada a São Barnabé.
Após sua morte e uma larga interrupção – desde 1936, quando iniciou a guerra civil espanhola, até 1952 – as obras continuaram, mas ainda faltava muito para sua conclusão, projetada para antes dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.

O esplendor das idéias de Gaudi só pode ser apreciado de modo fragmentário: por exemplo, quando o interior se ilumina pela noite pode então se ver as luzes saindo através das pedras perfuradas.
Então a Catedral da Sagrada Família, expressa em pedra, realmente as palavras de Cristo: “Eu sou a luz do mundo”.

Taylorismo

Frederick W. Taylor

Taylorismo  é uma concepção de produção, baseada em um método científico de organização do trabalho, desenvolvida pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor (1856-1915). Em 1911, Taylor publicou “Os princípios da administração”, obra na qual expôs seu método.

A partir dessa concepção, o Taylorismo, o trabalho industrial foi fragmentado, pois cada trabalhador passou a exercer uma atividade específica no sistema industrial. A organização foi hierarquizada e sistematizada, e o tempo de produção passou a ser cronometrado.

Algumas características do Taylorismo:


- Racionalização da produção.
- Economia de mão-de-obra.
- Aumento da produtividade no trabalho.
- Corte de “gestos desnecessários de energia” e de “comportamentos supérfluos” por parte do trabalhador.
- Acabar com qualquer desperdício de tempo.

Desde então, e cada vez mais, tempo é uma mercadoria, e o trabalhador, que ”vende” sua mão-de-obra, portanto, seu tempo, tem a incumbência de cumprir com suas tarefas no menor tempo possível, para que possa produzir mais e mais.

Como pode ser observado no filme clássico “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, o trabalhador passa a efetuar movimentos repetitivos e bem elementares, com o ritmo imposto pelas máquinas, e por quem as comandava. Seus supervisores diretos cronometravam seus movimentos e observavam quais os trabalhadores otimizavam o próprio tempo, e portanto a produção.

Prêmios eram dados aos trabalhadores com melhor tempo/desempenho. Essa competição promovida pelos gerentes fez com que a velocidade da produção aumentasse cada vez mais. Taylor entendia que a hierarquização evitava a desordem predominante do tempo no qual a organização ficava por conta dos trabalhadores. Separou, dessa forma, o trabalho manual do trabalho intelectual, dividindo os funcionários entre aqueles que eram pagos para pensar de modo complexo (planejar), e aqueles que eram pagos, e mal pagos, para executar.

Dessa forma, da mão-de-obra operária, naquela época, não eram exigida a escolarização. O trabalho sistemático fazia dos trabalhadores peças descartáveis, pois peças de reposição não faltavam. Nesse sentido, era grande a economia na folha de pagamento das indústrias, pois a maioria dos trabalhadores era sem qualificação.

À direção, ou aos gerentes, cabia controlar, dirigir e vigiar os trabalhadores, impedindo inclusive qualquer conversa entre os mesmos. Aos trabalhadores só restava obedecer e produzir incessantemente.

Fordismo


Fordismo é o nome dado ao modelo de produção automobilística em massa, instituído pelo norte-americano Henry Ford. Esse método consistia em aumentar a produção através do aumento de eficiência e baixar o preço do produto, resultando no aumento das vendas que, por sua vez, iria permitir manter baixo o preço do produto.

Os primeiros automóveis surgiram na segunda metade do século XIX. No entanto, eram tão lentos na locomoção que se igualavam às carruagens. Foram os motores a combustão  desenvolvidos pelos alemães Benz e Daimler, na última década do século XIX, que incentivaram o rápido aperfeiçoamento dos automóveis.

Nesse contexto, destacam-se dois modelos de fabricação: o artesanal, de Rolls Royce, e o de construção de grandes séries, de Henry Ford; no modo artesanal, construíam-se e ajustavam-se as peças em cada carro, que compreendia num trabalho mais lento, portanto de maior qualidade, mas de alto preço. Já no Fordismo, a fabricação em série implicou na queda da qualidade dos veículos. Em contrapartida, o carro ficou mais barato, tornando-o um meio de transporte acessível às pessoas. Essa cadeia de montagem em massa se intensificou na segunda década do século XX.

A popularização do veículo particular estimulou as pesquisas para o aprimoramento e melhorias de rendimento (aumento de aceleração, velocidade, capacidade de carga) o que se traduziu no surgimento de novos problemas (freios, perfis mais aerodinâmicos, necessidade de tornar mais leve o peso. Assim, as montadoras iniciaram a corrida para oferecer novidades e captar clientes.


Quando ocorreu a crise de energia nos anos 70, houve um investimento maior das montadoras em fabricar automóveis de baixo consumo, de modo a atender a necessidade dos condutores de veículos daquela época. Na década de 80, elas introduziram o universo da eletrônica no mundo do automóvel.

O Fordismo é utilizado até hoje na fabricação de automóveis. Foi e continua sendo o único modelo de produção capaz de atender a demanda exigida pela sociedade atual. Com a crise econômica de 2008 e 2009 no sistema imobiliário dos EUA e sua conseqüência no mercado global, inúmeras montadoras sofreram uma enorme queda nas vendas e tiveram de demitir seus funcionários pela repercussão da crise também no mercado de automóveis.

A Morte na Filosofia Socrática


Para que se entenda bem o pensamento de Sócrates, é preciso estar claro que ele mesmo nunca transcreveu seus ensinamentos; eles foram, posteriormente, disseminados por seus discípulos, especialmente Platão. Assim, não é fácil distinguir o que era defendido realmente por Sócrates das ideias preconizadas por seus seguidores, pois muitas de suas lições estão mescladas aos conceitos filosóficos de Platão, Xenofonte e outros.

Sócrates foi um pensador único e distinto de todos os seus contemporâneos. Ele defendia, já naquela época, a imortalidade da alma, além de ter a clara percepção de que havia sido imbuído por Apolo, um dos principais deuses da mitologia greco-romana, de um compromisso muito especial, a disseminação da máxima desta divindade, ‘conhece-te a ti mesmo’.

E a conclusão a que chega nesta busca é que o ser humano é um espírito encarnado, ou seja, uma entidade espiritual que vive por algum tempo na matéria. Anteriormente a este estágio, a alma vivia no mundo das verdades eternas, cultivando a realidade autêntica, a prática do bem e o belo. O Homem teria se distanciado destes ideais ao renascer e, recordando estes tempos, ele sente de forma mais ou menos acentuada a necessidade de retornar ao mundo que conheceu.



No mundo físico a alma normalmente se conturba e fica perdida, pois está agora vinculada a objetos perecíveis. Mas, quando se volta para si mesma, vislumbra novamente as ideias puras, eternas e imortais que outrora conhecera. Neste momento suas angústias desaparecem, é quando o espírito atinge o que se conhece como sabedoria. Daí a importância do autoconhecimento.

A morte é fundamental para Sócrates, porque permite que a alma se distancie novamente da matéria orgânica e, na esfera essencial, alcance o verdadeiro conhecimento; só então o ser será livre para atingir o saber em sua forma mais pura. Ele acredita que, por este motivo, os filósofos genuínos estão prontos para morrer, pois desejam, mais que ninguém, conhecer a essência da existência.

Depois da morte, o Homem é guiado pelo gênio ou daimon que lhe orientara durante o estágio material, na direção do Hades, o reino dos mortos, onde ele será submetido ao necessário julgamento. Os espíritos aí estagiam durante algum tempo e, posteriormente, renascem mais uma vez no corpo físico.
O filósofo não acredita que a alma possa se confundir no nada após a morte, porque isso seria rejeitar completamente todas as obrigações e deveres morais de que o ser humano se reveste e, portanto, um incentivo ao exercício do mal, pois o indivíduo sairia impune de suas práticas imorais.

Assim, somente os que exercem a virtude nada têm a temer da vida que continua depois da morte; quanto aos que cultivaram os vícios, colherão do outro lado o que plantaram durante a existência na matéria. Isto é uma consequência de outra crença de Sócrates, a de que os seres que conviveram na Terra se reencontram após morrerem e se recordam dos laços que cultivaram, sejam eles de amizade, amor e fidelidade, ou de ódio, adversidade e traição.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

A obra de Teilhard De Chardin

O jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês Pierre de Teilhard de Chardin nasceu na comuna de Orcines, no dia 1 de maio de 1881. Ele tentou, em sua época, realizar um feito então quase impossível, e até hoje difícil de se concretizar, conciliar as visões científica e teológica por meio de suas publicações.

Este empreendimento, porém, custou-lhe incompreensão e intolerância de ambas as partes, pois nem a ciência via com bons olhos seus escritos, acusando-o de defender um ponto de vista místico, assim como a instituição católica o discriminava, impedindo-o de dar aulas e de lançar seus trabalhos teológicos.

Chardin constituiu sua espiritualidade a partir dos ensinamentos de Inácio de Loyola na ordem que escolheu para seguir o sacerdócio, e esta escolha marcaria essencialmente sua forma de interagir com a era moderna. Mas o núcleo de sua teologia seria definido por seu encontro com a mística desenvolvida por Paulo de Tarso, estruturada em torno do ‘ser em Cristo’ e do Messias cósmico. Através deste discurso pauliniano ele constrói seu próprio mistério cristão.

Teilhard De Chardin
A árdua trilha percorrida por Teilhard passa necessariamente por essas referências teológicas; somente com este instrumental ele pode enfrentar o inóspito território pós-moderno em sua procura de Deus. Sua formação científica no campo da geo paleontologia lhe fornecia as bases fundamentais para a compreensão do desenvolvimento planetário e da humanidade.

Por outro lado, sua vivência religiosa lhe propiciava a clara ciência de que é imprescindível a construção de uma espécie de meta cristianismo, pois esta esfera cumpriria seu papel nos esforços para a preservação do Planeta e do ser humano. Ele via a evolução como um processo que se desenrola desde o estágio caótico do Universo até a emersão da consciência humana no Globo terrestre, a qual precede o momento da Noogênese, quando todos os pensamentos irradiados por uma mente humana desenvolvida constituirão uma tessitura inteligente única. Neste momento um estrato a mais envolverá o Planeta, a Noosfera.

Para Teilhard, um fio condutor interior à matéria conduz este mecanismo evolutivo rumo a um centro de convergência: o Ponto Ômega. Neste sentido, pode-se dizer que seu pensamento é panenteísta, já que ele crê em todo o Cosmos abrigado em Deus, mas a divindade transcende tudo que engloba, sem, porém, se despojar do sentido de unidade. Esta concepção difere, em alguns pontos, do Panteísmo, filosofia segundo a qual o Criador e o Universo se ajustam completamente.

A teoria de Teilhard é elaborada justamente sobre o ponto em que se cruzam o ancestral cosmo logismo e a concepção contemporânea de fenômeno. Ou seja, o Universo de Galileu se desnuda diante de todos que desejam desvendar seus códigos, mas isso não é possível sem a contribuição do pensamento científico da modernidade, o qual passa necessariamente pelo âmbito empírico, instrumento essencial para se decifrar a Natureza. Assim, lado a lado vê-se o mundo enquanto evento fenomênico e a Ciência como chave do entendimento deste universo.

Evolução das Armas


SÉCULO XIII
Os primeiros canhões eram dispositivos rudimentares, feitos de madeira e reforçados com cintas de ferro. Um século depois, apareceram os modelos de metal fundido, mais seguros, que mudaram a história das guerras
SÉCULO XVI
A primeira arma de fogo portátil, o mosquete, era muito pesada (10 quilos) e difícil de recarregar: o soldado precisava introduzir o pavio e a bala pela boca do cano. Como a operação demorava alguns minutos, depois do primeiro tiro era muito mais fácil usar a espada. Mas a pistola não demorou a ser inventada, a partir de um mosquete reduzido. Ela passou, então, a ser usada nas guerras, como arma reserva, o último recurso de defesa em situações de emergência
SÉCULO XVII
O fuzil de pederneira aposentou definitivamente o mosquete, pois tinha alcance muito maior e pontaria bem mais precisa. Com ele, um soldado bem treinado conseguia atirar duas ou três vezes por minuto - mas ainda precisava carregar pólvora e balas em um saquinho
SÉCULO XVIII
O fuzil de retrocarga tornou o recarregamento muito mais rápido e seguro: pela culatra (a traseira da arma), colocava-se um cartucho que já unia bala e pólvora num único dispositivo. Assim, passou a ser possível disparar até sete tiros por minuto
SÉCULO XIX
O revólver, patenteado em 1835 pelo americano Samuel Colt, introduziu o tambor giratório, capaz de disparar vários tiros apenas pressionando o gatilho seguidamente. Os calibres .38 e .45 foram adotados pelos exércitos no começo do século XX - mas, uma década depois já eram substituídos pelas pistolas automáticas
A metralhadora, inventada pelo inglês Hiram Maxim em 1884, trouxe outra grande vantagem: a saraivada rápida e automática enquanto o gatilho permanecer pressionado. Da Primeira Guerra Mundial em diante foi adotada por todos os exércitos
SÉCULO XX
O fuzil de assalto pode tanto funcionar automaticamente quanto disparar rajadas de três tiros a cada aperto no gatilho. Hoje, é a arma de infantaria mais usada pelos exércitos. Os mais comuns são o Colt M 16 (americano) e o Kalashnikov AK 47 (russo): há quase 50 milhões deles no mundo
A submetralhadora, ou metralhadora de mão, se popularizou na Segunda Guerra Mundial, por ser muito mais eficiente para tiros à queima-roupa até 150 metros de distância. As mais modernas, como a famosa Uzi israelense, disparam até 600 tiros por minuto. As primeiras pistolas automáticas já haviam surgido no final do século XIX, mas só emplacaram em modelos muito mais modernos, como a Beretta M9. Criadas na década de 80, essas armas têm capacidade para saraivadas de 15 tiros

Adaptado

Evolução das Cidades

Ürgüp, a Cidade Pré-Histórica.

Os mais antigos registros arqueológicos encontrados de ruínas de cidades remontam à Revolução Neolítca, por volta de 4.000 a 3.000 a.C.. A constituição das cidades na Antiguidade tinha por objetivo ser centro de comércio e/ou também como fortificações de guerra contra inimigos.

Percebe-se nas cidades do período o início da divisão do trabalho e a utilização de meios de troca, como conchas e pedras semipreciososas, no comércio. As cidades surgiram inicialmente como pequenas aldeias às margens de rios, e com o crescimento populacional e das atividades passaram a constituir cidades mais complexas. Os principais locais de surgimento das cidades foram ao longo dos vales dos rios Tigres e Eufrates, na Mesopotâmia; do Nilo, no Egito, entre outros.

De maior complexidade de atividades, foi necessário criar Estados para a defesa militar e a construção de grandes obras (de irrigação, templos, canais etc.), em um processo de formação das civilizações - termo relacionado aos povos que vivem em cidades.


Entretanto, o caso de maior notoriedade de uma cidade da Antiguidade é Roma. A partir da República, os romanos expandiram-se por toda a Europa e grande parte da Ásia, dominando econômica, militar e culturalmente por séculos essas regiões. Curiosamente, é a partir do declínio do Império Romano que se vê a perda de importância das cidades no ocidente europeu. Com as invasões dos povos bárbaros e a destruição que inicialmente acarretaram, os habitantes destes locais se viram forçados a irem para o campo atrás de refúgio e segurança em terras de latifundiários. Da criação de comunidades nestes latifúndios verificou-se a formação dos feudos, que deram o caráter rural ao período medieval.

A ruralização da região teve como consequência a descentralização política e a diminuição drástica do comércio existente. Porém, em outras regiões, algumas cidades mantiveram um papel de relevo. Constantinopla (Bizâncio) era a capital do Império Romano do Oriente e substituiu Roma em importância e desenvolvimento, tornando-se centro comercial e urbano da Europa, convergindo para ela caravanas de diversas regiões. Na América pré-colombiana, podemos destacar as cidades de Cuzco e Machu Picchu, no Peru e a antiga cidade de Tenochititlan, onde hoje se localiza a cidade do México.

No final da Idade Média, com o renascimento comercial e urbano no interior do continente europeu, as cidades voltaram a se desenvolver – agora a partir dos burgos –, como centros comerciais e culturais, além de verem desenvolver o capitalismo industrial. 

O desenvolvimento verificado durante o capitalismo criou metrópoles e megalópoles, sendo as primeiras grandes cidades de importância nacional e regional, e as segundas, espaços de união de metrópoles. No ano 2000 metade da população mundial vivia em cidades, e a ONU projeta para o ano de 2050 a existência de dois terços de população urbana.

Adaptado

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo

O que ficou conhecido na posteridade como as “Sete Maravilhas do Mundo” foi um conjunto de obras feitas pelo homem, que foram nomeadas e listadas pelos gregos com o intuito de apresentar “as sete coisas dignas de serem vistas”.  As obras se distinguiam por sua beleza, grandeza, suntuosidade e magnitude.

Mesmo que tenham sido os gregos a listar as "Ta hepta Thaemata", como eles as chamavam, apenas uma se localizava na Grécia, a “Estátua de Zeus”, as demais estavam em outras localidades. O Colosso de Rodhes, na Ásia Menor; o Templo de Ártemis e o Mausoléu de Helicarnasso, em Éfeso; As Pirâmides de Gizé e o Farol de Alexandria, no Egito; e Os Jardins Suspensos da Babilônia, na atual Iraque.

Vamos conhecer um pouco mais acerca destas maravilhas:


O Colosso de Rhodes
O Colosso de Rhodes era uma estátua de bronze de 33 metros, construída na Grécia, por volta de 300 a.C.,  para homenagear o deus Hélios (deus do Sol) devido ao auxílio na vitória sobre o exército de Demétrio Pollorcetes. A estátua permaneceu de pé durante 50 anos, quando foi destruída por um terremoto que assolou a cidade de Rhodes em 226 a.C.




Jardins Suspensos da Babilônia
Supostamente criado pelo rei Nabucodonosor em 605 a.C. para presentear sua esposa, a rainha Amyitis, na cidade da Babilônia, na Mesopotâmia, os Jardins Suspensos consistiam em uma estrutura arquitetônica de terraços que continham uma infinidade de espécies de fauna e flora. Não se sabe ao certo se existiram os Jardins Suspensos da Babilônia, entretanto, escavações arqueológicas realizadas no século XIX encontraram possíveis indícios de sua existência.





A Estátua de Zeus
Medindo de 10 a 15 metros de altura e localizada no templo de Olímpia na Grécia, a estátua foi construída em ouro e marfim durante oito anos, por volta de 450 a.C. O escultor Phídias representou Zeus sentado em seu trono, indicando sua superioridade sobre os demais deuses do panteão grego. A estátua foi destruída em um incêndio em Constantinopla, atual Istambul, por volta de 470 d. C.




O templo de Ártemis
O Templo à deusa Ártemis, de Éfeso (atual Turquia), foi construído, reconstruído e aumentado várias vezes durante séculos, até que, por volta de 262 d.C., foi destruído durante a invasão bárbara dos godos. Possíveis vestígios podem ser encontrados hoje no Museu Britânico.



O Mausoléu de Halicarnasso
Construído por volta de 350 a.C., a mando da rainha Artemísia, com o intuito de abrigar os restos mortais do seu esposo e irmão, o rei Mausolo, o mausoléu também se localizava na Turquia. Foi destruído por volta do século XV por constantes terremotos e seus restos foram utilizados em outras construções.



A Grande Pirâmide de Gizé
Construída pelos egípcios há cerca de 4.500 anos, é a única maravilha antiga ainda existente. Construída por volta de 2.500 a.C. como monumento funerário ao Rei Queóps, ela é a maior das três pirâmides de Gizé. Segundo o historiador grego Heródoto, 100.000 homens trabalharam durante 20 anos na construção da pirâmide. Sua construção revela um grande conhecimento de geografia, astronomia, geologia, matemática e outras ciências por parte dos construtores egípcios.

Pirâmide de Gizé




Farol de Alexandria
Feito de mármore e argamassa, o farol foi construído pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnido, por volta de 250 a.C., para orientar os marinheiros em suas viagens noturnas. Resistiu a vários terremotos, mas começou a ruir por volta do século IV.