sábado, 28 de setembro de 2013

Guerra Civil da Guatemala

Ocorrida entre os anos de 1960 e 1996, a Guerra Civil da Guatemala foi um confronto bélico entre diversos grupos de guerrilheiros do país e o governo. Durante a duração do conflito, estimativas indicam que aproximadamente 40 mil pessoas desapareceram e 150 mil perderam a vida.

As origens da Guerra Civil da Guatemala remontam o ano de 1954. Naquele período, Jacobo Arbenz, então presidente do país, foi destituído por meio de um golpe de Estado. Esta estratégia havia sido planejada pela CIA (Agência Central de Inteligência) dos Estados Unidos. Com isso, Arbenz foi substituído pelo político Carlos Castillo Armas, que tinha ligações com esquadrões da morte e grupos contra comunistas. Porém, Castillo foi assassinado e substituído por Miguel Ydígoras Fuentes, general que assumiu o poder em 1958.

No ano de 1960, jovens militares contrários às ações do governo guatemalteco organizaram um levante, mas não obtiveram sucesso. Após o fracasso, estes soldados desertaram do exército da Guatemala e estabeleceram contato com as forças armadas do governo de Cuba, que recentemente havia consolidado um regime socialista na ilha.

Naquela época, os confrontos entre o exército da Guatemala e as forças rebeldes terminaram com cerca de 140.000 mortos. Fora isso, o governo obrigou 50.000 cidadãos que viviam no campo a abandonarem suas terras e 44.000 pessoas desapareceram.

Os grupos contrários ao governo dividiam-se entre quatro contingentes armados: o Partido Guatemalteco do Trabalho, o Armadas Rebeldes, a Organização Revolucionária do Povo em Armas e o Exército Guerrilheiro dos Pobres. Em ação conjunta, tais organizações iniciaram esquemas de sabotagem e ações de ataque contra as forças do governo da Guatemala. No começo da década de 1980, nasceu a Unidade Revolucionária Nacional Guatemalteca, composta por todos os grupos armados.

Somente da década de 1990 foram iniciadas negociações entre os grupos de guerrilheiros e o governo da Guatemala. Ao final do ano de 1996, foi assinado um acordo permanente de cessar-fogo. Entre as principais diretrizes do documento foi instituída anistia geral tanto para militares como para guerrilheiros responsáveis por abusos em ações de combate aos revoltosos.

 O governo da Guatemala comprometeu-se em reformar estruturas com o objetivo de alcançar paz e desenvolvimento no país. Assim, os grupos de esquerda abandonaram as ações de guerrilha e criaram um ambiente para a reconstrução da nação.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A múmia de 700 anos da dinastia Ming


Em 2011, o Museu de Taizhou apresentou ao mundo a descoberta de uma múmia em excelente estado de conservação, com quase 700 anos e que, provavelmente, viveu na época da Dinastia Ming* (governou a China entre os anos de 1368 a 1644).
Descoberta na cidade de Taizhou enquanto trabalhadores realizavam a ampliação deuma estrada, a múmia conserva boa parte de seus traços faciais, como é possível observar na foto. Ela foi encontrada muito bem lacrada dentro de um sarcófago de pedra e encontrava-se imersa em um líquido marrom.
Suas roupas, feitas de seda e algodão, encontram-se muito bem preservadas (para poder ver os detalhes, abra o link do “The Telegraph” ao fim da postagem) e a mulher, de 1,50 metros, ainda usava um anel e outros utensílios, demonstrando seu status social à época.
Por muito tempo os arqueólogos e especialistas chineses não souberam como preservar suas múmias, tanto que aquelas encontradas entre os anos de 70 e 80 acabaram se perdendo. Após as diversas descobertas arqueológicas, os museus chineses iniciaram uma ampliação dos estudos e técnicas de preservação; graças a isso, hoje as múmias recentemente descobertas tem a possibilidade de serem melhores preservadas.
*Durante o governo da Dinastia Ming, foi formado um exército com mais de um milhão de soldados e a Marinha chinesa foi solidificada. Foi durante essa época que grandes projetos como a Cidade Proibida e a Muralha da China foram pensados

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A descolonização da África e da Ásia


A descolonização afro-asiática não foi um processo homogêneo, ocorrendo de duas maneiras: a pacífica e a violenta.
No caso da via pacífica, a independência da colônia era realizada progressivamente pela metrópole, com a concessão da autonomia político-administrativa, mantendo-se o controle econômico do novo país, criando, dessa forma, um novo tipo de dependência.
As independências que ocorreram pela via da violência resultaram da intransigência das metrópoles em conceder a autonomia às colônias. Surgiam as lutas de emancipação, geralmente vinculadas ao socialismo, que levaram a cabo as independências.  


Com o advento do capitalismo comercial, na Era Moderna, a América tornou-se a área onde a exploração colonial foi mais intensa. Mas nem por isso os europeus abandonaram as relações comerciais e o domínio político sobre  a Ásia.
Na segunda metade do século XIX, em razão das necessidades de mercado geradas pela segunda Revolução Industrial e em face das independências das colônias americanas, a Europa volta-se novamente à Ásia, impondo o neocolonialismo.
As disputas entre as potências européias pelos territórios afro-asiáticos desencadearam a  Primeira Guerra Mundial. A Europa saiu enfraquecida da guerra, perdendo sua hegemonia para os Estados Unidos.
A crise do pós-Primeira Guerra na Europa foi acentuada ainda mais pela crise de 1929, que repercutiu nas áreas coloniais com o agravamento das condições de vida dos colonos, que iniciaram greves e revoltas contra as metrópoles européias. Esses movimentos coloniais foram contidos à força, mas acabaram resultando no nascimento de um forte sentimento nacionalista que se traduzia no desejo de independência.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa declinou completamente, sendo dividida em áreas de influência entre EUA e URSS. O enfraquecimento da Europa significou o fortalecimento do nacionalismo e o crescimento do desejo de independência. Desejo esse que passou a se apoiar na Carta da ONU, que reconhecia o direito à autodeterminação dos povos colonizados e que fora assinada pelos países europeus (os colonizadores).
Em 1955, vinte e nove países recém-independentes reuniram-se na Conferência de Bandung, capital da Indonésia, estabelecendo seu apoio à luta contra o colonialismo. A Conferência de Bandung estimulou as lutas por independência na Ásia.


Os Dez Princípios da Conferência de Bandung


1.Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a Carta da ONU.

2.Respeito à soberania e integridade territorial de todas as nações.

3.Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações, grandes e pequenas.

4.Não-intervenção e não-ingerência nos assuntos internos de outro país (Autodeterminação dos povos).

5.Respeito pelo direito de cada nação defender-se, individual e coletivamente, de acordo com a Carta da ONU.

6.Recusa na participação dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir aos interesses particulares das superpotências.

7.Abstenção de todo ato ou ameaça de agressão, ou do emprego da força, contra a integridade territorial ou a independência política de outro país.

8.Solução de todos os conflitos internacionais por meios pacíficos (negociações e conciliações, arbitragens por tribunais internacionais), de acordo com a Carta da ONU.

9.Estímulo aos interesses mútuos de cooperação. Respeito pela justiça e obrigações internacionais. 10.Respeito pela justiça e obrigações internacionais.

Terminada a Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética passaram a liderar os dois grandes blocos, capitalista e comunista. Dentro do contexto da Guerra Fria, buscaram a expansão de suas áreas de influência. Nesse sentido, passam a ver nos movimentos de independência afro-asiática a possibilidade de ampliar sua influência política nas novas nações.



Na descolonização da África algumas coisas mudaram e outras permaneceram:


Independência da Índia

A resistência dos indianos contra o domínio inglês era antiga, Mas depois da Primeira Guerra Mundial essas lutas ganharam fôlego e direção. Durante essa guerra, a Inglaterra pediu à Índia matérias-primas e soldados e, em troca, prometeu maior autonomia administrativa aos hindus. Os hindus aceitaram e cumpriram sua parte; a Coroa Britânica não.
A decepção com os ingleses, o desemprego nas cidades e a existência de milhões de camponeses sem terra facilitaram a penetração das ideias de Gandhi, o principal líder da luta pela independência na Índia.
Para combater a dominação britânica, Gandhi propunha a resistência pacífica por meio de uma solução original: a desobediência civil. Ou seja, recomendava aos indianos que não pagassem impostos e não comprassem produtos ingleses e também desobedecessem às leis que os discriminavam dentro de sua própria terra. O objetivo era não cooperar com os colonizadores, isolando-os e enfraquecendo-os.
O principal partido de oposição ao domínio inglês na Índia era o Partido do Congresso, fundado no final do século XIX e liderado por Gandhi e Nehru. Os muçulmanos (24% da população da Índia na época) eram liderados por Mohammed Ali Jinnah. Esses três líderes defendiam a não-colaboração com o colonizador inglês.
Quando a Segunda Guerra Mundial explodiu, os indianos negaram-se a participar dela. Com o fim da guerra aumentaram os movimentos populares pela independência. Agravou-se também o conflito entre hindus e muçulmanos, que propunham a formação de um Estado separado da Índia.
Pressionado pelos indianos e desgastado pelo conflito contra o nazismo, o governo inglês reconheceu a independência da região. Pela Lei da Independência, aprovada em 15 de agosto de 1947, o território da Índia ficava dividido em dois países: República da Índia, de maioria hindu, e República do Paquistão (Oriental e Ocidental), de maioria muçulmana. Em 1971, o Paquistão Oriental constituiu um país separado, Bangladesh.

Mapa da descolonização da colônia inglesa.


Formaram-se três países: Índia, Paquistão e Bangladesh.
Obs.: É importante destacar que embora Gandhi pregasse a não-violência, a Inglaterra reagiu violentamente, havendo,  portanto, mortes e brutalidade.
Independência da Indochina


A região da Indochina (Vietnã, Camboja e Laos), era controlada pela França desde 1859 sob administração de Napoleão III. Já no século XX, mais precisamente em 1939, é organizado o Vietminh, liderado por Ho Chi Minh, utilizava táticas de guerrilha visando a independência do primeiro país aqui citado, lutando primeiramente contra os japoneses, invasores do local no contexto da Segunda Guerra Mundial.


Após um dos conflitos bélicos mais conhecidos da história, grande parte da Indochina volta a ser controlada pela França. Entretanto, no pedaço norte do Vietnã, é organizado em setembro de 1945 a República Democrática com o governo apresentando-se como socialista. Os europeus não reconheceram a nascente administração e tinham planos de recolonizar o local. Assim, tudo levava a crer que uma nova guerra na região estava por acontecer.


Conhecida como Guerra da Indochina, os franceses foram humilhantemente derrotados por tropas locais lideradas pelo general Nguyen Giap, nas batalhas que duraram de 1946 até 1954. Com isso, na Conferência de Genebra, os europeus perdedores tiveram de reconhecer a independência do Vietnã, Laos e Camboja.

Uma nova guerra



Após a vitória diante aos franceses foi organizado no Vietnã dois governos: o norte, marxista, comandado por Ho Chi Minh; e o sul, monarquia pró-ocidental, controlada por Bao Daí. Contudo, logo em seguida o imperador foi afastado, sendo também proclamada a República no local.


De acordo com a Conferência de Genebra, haveria uma eleição, em que a população decidiria sobre a unificação do Vietnã ou não. E em pesquisas realizadas no sul, davam Ho Chi Minh, governante do norte, como vitorioso, obtendo grande aceitação em ambas as regiões. Apoiado pelos estadunidenses, Ngo Dinh Diem, cancelou as eleições e organizou uma verdadeira ditadura militar contrária a junção.


Já no ano de 1960, é criado no sul a Frente de Libertação Nacional (FLN) – mais conhecidos como Vietcongues . Nesse momento, os norte-americanos estavam envolvidos nos conflitos, e na gestão do presidente John Kennedy são enviados ao local cerca de 10 mil homens, com o discurso de que os guerrilheiros recebiam auxílio bélico e financeiro dos nortistas. No governo de Lyndon Johnson, Washington intensifica o envio de tropas para o combate.


Com a guerra, a população civil local foi a principal afetada. Verdadeiros massacres ocorreram em aldeias sul-vietnamitas, matando principalmente mulheres e crianças. O lançamento de bombas de Napalm e desfolhantes químicos também foram armas utilizadas pelos estadunidenses, que nos noticiários de TV da época eram mostrados suas sucessivas derrotas, gerando descontentamento e manifestações contrárias ao conflito, que buscavam o retorno dos soldados aos Estados Unidos.



Por fim, apesar do alto grau do poderio bélico, os norte-americanos retiraram-se aos poucos da guerra sem alcançar a vitória. O Acordo de Paris, organizado e datado de 1973, pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Henry Kissinger e por Le Duc Tho, representante do Vietnã do norte, colaborou para o fim das batalhas. Em 1975 os Vietcongues tomaram Saigon, que no ano seguinte passou a se chamar Ho Chi Minh, reunificando o país com o nome de República Socialista do Vietnã, com capital em Hanói.

sábado, 7 de setembro de 2013

FILOSOFIA: A morte na filosofia socrática

Para que se entenda bem o pensamento de Sócrates, é preciso estar claro que ele mesmo nunca transcreveu seus ensinamentos; eles foram, posteriormente, disseminados por seus discípulos, especialmente Platão. Assim, não é fácil distinguir o que era defendido realmente por Sócrates das ideias preconizadas por seus seguidores, pois muitas de suas lições estão mescladas aos conceitos filosóficos de Platão, Xenofonte e outros.

Sócrates foi um pensador único e distinto de todos os seus contemporâneos. Ele defendia, já naquela época, a imortalidade da alma, além de ter a clara percepção de que havia sido imbuído por Apolo, um dos principais deuses da mitologia greco-romana, de um compromisso muito especial, a disseminação da máxima desta divindade, ‘conhece-te a ti mesmo’.

E a conclusão a que chega nesta busca é que o ser humano é um espírito encarnado, ou seja, uma entidade espiritual que vive por algum tempo na matéria. Anteriormente a este estágio, a alma vivia no mundo das verdades eternas, cultivando a realidade autêntica, a prática do bem e o belo. O Homem teria se distanciado destes ideais ao renascer e, recordando estes tempos, ele sente de forma mais ou menos acentuada a necessidade de retornar ao mundo que conheceu.

No mundo físico a alma normalmente se conturba e fica perdida, pois está agora vinculada a objetos perecíveis. Mas, quando se volta para si mesma, vislumbra novamente as ideias puras, eternas e imortais que outrora conhecera. Neste momento suas angústias desaparecem, é quando o espírito atinge o que se conhece como sabedoria. Daí a importância do autoconhecimento.


A morte é fundamental para Sócrates, porque permite que a alma se distancie novamente da matéria orgânica e, na esfera essencial, alcance o verdadeiro conhecimento; só então o ser será livre para atingir o saber em sua forma mais pura. Ele acredita que, por este motivo, os filósofos genuínos estão prontos para morrer, pois desejam, mais que ninguém, conhecer a essência da existência.

Depois da morte, o Homem é guiado pelo gênio ou daimon que lhe orientara durante o estágio material, na direção do Hades, o reino dos mortos, onde ele será submetido ao necessário julgamento. Os espíritos aí estagiam durante algum tempo e, posteriormente, renascem mais uma vez no corpo físico.
O filósofo não acredita que a alma possa se confundir no nada após a morte, porque isso seria rejeitar completamente todas as obrigações e deveres morais de que o ser humano se reveste e, portanto, um incentivo ao exercício do mal, pois o indivíduo sairia impune de suas práticas imorais.

Assim, somente os que exercem a virtude nada têm a temer da vida que continua depois da morte; quanto aos que cultivaram os vícios, colherão do outro lado o que plantaram durante a existência na matéria. Isto é uma consequência de outra crença de Sócrates, a de que os seres que conviveram na Terra se reencontram após morrerem e se recordam dos laços que cultivaram, sejam eles de amizade, amor e fidelidade, ou de ódio, adversidade e traição.

FONTE:http://www.infoescola.com/filosofia/a-morte-na-filosofia-socratica/

HISTÓRIA GERAL: Olmecas

Olmeca é a denominação que se dá ao povo que esteve na origem da cultura olmeca, a antiga cultura pré-colombiana da Mesoamérica que se desenvolveu nas regiões tropicais do centro-sul do atual México durante o período pré-clássico, aproximadamente onde hoje se localizam os estados mexicanos de Veracruz e Tabasco, no Istmo de Tehuantepec, numa zona designada área nuclear olmeca.



Civilização Olmeca floresceu nesta região aproximadamente entre 1500 e 400 a.C., e crê-se que tenha sido a civilização-mãe de todas as civilizações mesoamericanas que se desenvolveram posteriormente. No entanto, desconhece-se a sua exata filiação étnica, ainda que existam numerosas hipóteses colocadas para tentar resolver esta questão.


 O etnónimo olmeca foi cunhado pelos arqueólogos do século XX, e não deve confundir-se com os muito posteriores olmecas-xicalancas que ocuparam vários locais do México central, como Cacaxtla.


Apesar de ser considerada há muito a civilização-mãe de todas as culturas mesoamericanas que lhe são posteriores, não está ainda claro qual foi o processo que deu origem ao estilo artístico nem se os seus traços culturais característicos foram inicialmente desenvolvidos na Área Nuclear Olmeca (Área Olmeca). Sabe-se que pelo menos alguns desses traços podem ter aparecido inicialmente em Chiapas ou nos Vales Centrais de Oaxaca. Uma das questões que se mantém em aberto é o porquê da existência de numerosos sítios olmecas na região da depressão do Balsas, em Guerrero.


Apesar da difusão cultural que alcançou por toda a Mesoamérica, exceto na região Ocidente, a região onde se encontraram evidências mais significativas da cultura olmeca foi a parte sul da planície costeira do golfo do México, situada entre os rios Papaloapan e Grijalva, aproximadamente a metade norte do istmo de Tehuantepec. A esta região correspondem o sul do atual estado mexicano de Veracruz e o norte do estado de Tabasco. Trata-se de uma região de clima quente e úmido.



Como a primeira das civilizações da Mesoamérica, os olmecas são creditados, ou especulativamente creditados, por muitas criações, incluindo o jogo de bola mesoamericano, sangria sacrificial e talvez sacrifícios humanos, escrita e epigrafia, e as invenções do zero e do calendário mesoamericano. A sua organização política baseada em reinos de cidades-estado fortemente hierarquizados foi imitada por praticamente todas as civilizações mexicanas e centroamericanas que se lhes seguiram.

Os olmecas poderão ter sido a primeira civilização do hemisfério ocidental a desenvolver um sistema de escrita. Símbolos descobertos em 2002 e 2006 foram datados de 650 a.C. e 900 a.C. respectivamente, precedendo a mais antiga escrita zapoteca datada de 500 a.C.

Conhecida como o bloco de Cascajal, a descoberta de 2006 feita num local próximo de San Lorenzo, mostra um conjunto de 62 símbolos, 28 dos quais são únicos, gravados num bloco de serpentina. Um grande número de arqueólogos proeminentes considerou que esta descoberta será “a mais antiga escrita pré-colombiana”.



Outros permanecem céticos por causa da singularidade desta pedra, que está no facto de ter sido removida de qualquer contexto arqueológico, e porque não apresenta qualquer semelhança aparente com qualquer outro sistema de escrita mesoamericano.