
- A relação entre a razão e a fé;
- A existência e a natureza de Deus;
- Fronteiras entre o conhecimento e a liberdade humana;
- Individualização das substâncias divisíveis e indivisíveis.
Em resumo, o que vemos é que os principais temas estão relacionados a fé, o que prova o argumento da intervenção da igreja neste período da filosofia. Relacionar a fé, que é algo sem uma explicação lógica ou científica com a razão, que busca o entendimento das coisas, era uma forma que a igreja tinha de tentar explicar o que até ali não tinha explicação.
Qual é a primeira: a fé ou a razão? Eis os temas que suscitaram ampla discussão nesse período histórico. Não dúvida que houve um impacto, como houve mais tarde entre a Ciência e a Religião. Houve divergência. Uns aceitavam, outros não .Mas aceitar a filosofia acima da teologia ou da revelação, era uma heresia, porque era colocar a razão acima da fé, Aristóteles acima de Jesus Cristo, o conhecimento humano acima do conhecimento divino. Isto não! Então, a filosofia que é um conhecimento à luz natural da razão, passou a ser instrumento ou serva da teologia. Isto quer dizer que os argumentos filosóficos serviam de instrumentos para justificar os dogmas e nunca para superá-los ou destruí-los, porque eles estão assentados na revelação e a revelação deve ser respeitada porque é divina.
Fonte: http://www.estudopratico.com.br/historia-da-filosofia-medieval-escolas-e-filosofos/#ixzz2ZQurtQ00