quinta-feira, 18 de julho de 2013

Filosofia Medieval

Filosofia medieval é a filosofia da Europa no período conhecido como Idade Média, sendo este compreendido entre a queda do Império Romano no século V d.C até a Renascença no século XVII. Uma só instituição: a Igreja Católica; uma só verdade: os dogmas; um só instrumento: o papa e os sacerdotes; uma só fé: a fé católica; uma só condição: aceitar. Exame livre não era permitido. Acima da razão estava a fé. Ora, dentro de um clima assim, havia condição para que o Espírito da Verdade pudesse transmitir alguma coisa mais, além do que foi transmitido na época de Jesus? Que outras coisas o Espírito da Verdade teria que ensinar? Quando? Onde? Certamente não seria durante a Idade Média, porque foi uma época de muita discussão teológica. O homem mal conhecia a geografia do mundo. As idéias espirituais não podiam ser largas, quando as idéias intelectuais a respeito do mundo e das coisas eram estreitas .A filosofia medieval possuía suas características próprias, o que contribuía para que ela pudesse ser analisada não apenas por uma época diferente, mas também por uma forma de pensar mais analítica, que em sua grande maioria, era ligada a um mesmo foco, a religiosidade. As principais questões debatidas pelos filósofos medievais eram:


  • A relação entre a razão e a fé;
  • A existência e a natureza de Deus;
  • Fronteiras entre o conhecimento e a liberdade humana;
  • Individualização das substâncias divisíveis e indivisíveis.
Em resumo, o que vemos é que os principais temas estão relacionados a fé, o que prova o argumento da intervenção da igreja neste período da filosofia. Relacionar a fé, que é algo sem uma explicação lógica ou científica com a razão, que busca o entendimento das coisas, era uma forma que a igreja tinha de tentar explicar o que até ali não tinha explicação.

Qual é a primeira: a fé ou a razão? Eis os temas que suscitaram ampla discussão nesse período histórico. Não dúvida que houve um impacto, como houve mais tarde entre a Ciência e a Religião. Houve divergência. Uns aceitavam, outros não .Mas aceitar a filosofia acima da teologia ou da revelação, era uma heresia, porque era colocar a razão acima da fé, Aristóteles acima de Jesus Cristo, o conhecimento humano acima do conhecimento divino. Isto não! Então, a filosofia que é um conhecimento à luz natural da razão, passou a ser instrumento ou serva da teologia. Isto quer dizer que os argumentos filosóficos serviam de instrumentos para justificar os dogmas e nunca para superá-los ou destruí-los, porque eles estão assentados na revelação e a revelação deve ser respeitada porque é divina.

Fonte: 
http://www.estudopratico.com.br/historia-da-filosofia-medieval-escolas-e-filosofos/#ixzz2ZQurtQ00
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