sexta-feira, 19 de julho de 2013

Tecnologias e Ciência da Era Medieval

TECNOLOGIAS 


Os recursos tecnológicos surgiram para auxiliar o ser humano, principalmente, no 
processo de desenvolvimento econômico da sociedade da Idade Média. O desenvolvimento da 
tecnologia estava ligado aos estudos científicos, em que neste período o predomínio era do 
Cristianismo em toda parte da Europa. 
A civilização romana deixou para a humanidade riquíssimos feitos tecnológicos, 
mesmo não sendo considerados famosos em relação às descobertas em termos de ciências 
naturais. 
No período do século IX o anacronismo resultado das migrações, já estava 
revertido. Assim, no século X acontece a limitação das últimas invasões estrangeiras. Dessa 
forma, por volta de 1100 d. C. ocorre uma revolução que ajustou o renascimento das cidades e 
o crescimento comercial, em que as culturas foram ampliadas, bem como as fronteiras 
agrícolas, o crescimento econômico, o desenvolvimento intelectual e grandes evoluções 
tecnológicas. 
No século XI, os europeus começaram a usar ferraduras nos animais, isto lhes 
aumentava a vida útil e, com a utilização da carreta de quatro rodas, possibilita um 
distanciamento maior entre a aldeia e os campos. A adoção da coelheira possibilitou o 
atrelamento dos bois, uma mudança que ocorreu por volta de 1200. Os bois passaram a ser 
utilizados com maior eficiência através da invenção da carga frontal, pois esta deu-lhe mais 
força que a anterior, presa nos chifres. Por conseguinte, a agricultura ganhou mais força com 
o arado de laminas e relha para fender o solo e uma aiveca para voltar os torrões para os lados 
e abrir um sulco, substituindo aquela de madeira. 
A partir do século XII, o vento era a maior fonte de energia. Outra invenção foi a 
máquina cardadora, que era movimentado pela força hidráulica. 


A CIÊNCIA MEDIEVAL


A teologia era considerada a ciência mais importante da idade Média, tendo um grande 
impacto sobre o exercício do intelecto. Realizar o ato de ler se limitava no espaço do 
mosteiro, em função de que só os monges realizavam os estudos em livros filosóficos 
religiosos, bem como produziam outros livros. 
 Mas as superstições, as crenças fixadas nas magias e o animismo pagão disfarçado 
pelos cristãos, serviam como desculpas ou inibição para estudos científicos a cerca dos 
fenômenos naturais. 

 Tanto que o livro bíblico do gênese foi “enfeitado”, alegoricamente para influenciar a 
Igreja medieval que tinha uma visão interpretativa do que literal dos textos sagrados. 
 A Igreja tinha o cargo de educar, ficando responsável pelas escolas monaicas, escolas 
catedrais e palatinas. As universidades dos séculos XVII e XVIII surgiram por influencia das 
catedrais que funcionaram sob jurisdição eclesiástica. 

 Com a influencia de Carlos Magno, o monge Alcuíno elaborou um projeto escolar, onde buscou o saber clássico, com programas de estudo a partir das sete artes liberais – o 
trivium, ou ensino literário, sendo, gramática, retórica e a dialética – quadrivium ou ensino 
científico a aritmética, geometria, astronomia e música.


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